A advocacia é uma militância que transcende a mera formação acadêmica e a experiência de uma longa jornada na vida profissional. Ser advogado requer PAIXÃO, amar o que faz e dedicar-se incansavelmente ao propósito maior, ser indispensável a administração da justiça (art. 133, CRFB).
Advogar é olhar para o problema e identificar os elementos jurídicos que melhor se aplica a norma, inatos ao exercício do direito ou as garantias da ampla defesa e do contraditório (art. 5º, XXXV e LV, CRFB). Pois viver em sociedade é, indubitavelmente, criar relações humanas e negócios jurídicos os quais engendrarão divergências, conflitos e, inevitavelmente, litígios, onde cada parte buscará resolver as suas convicções sobre o pretenso direito na justiça.
A missão do advogado é mitigar os conflitos, ponderar os riscos e lutar pelo razoável tempo de um processo e, quando possível, praticar atos de conciliador, mediador e juízo arbitral, que são meios idôneos capazes de solucionar os conflitos.
A ética e a moralidade são premissas de identidade ilibada do profissional do direito, jamais deve se contaminar pelas facilidades aliciadoras, sem que haja o árduo suor do trabalho que a profissão impõe ao advogado. A meta tem-se como escopo alcançar o resultado almejado e a satisfação do cliente. Com isso, manter a balança em perfeito equilíbrio é saber usar a sabedoria para fins corretos e se afastar dos ilícitos e das ilegais tentações que margeia o advogado, por onde quer que vá.